
No âmbito de Educação para a Cidadania, a Escola Secundária D. Pedro V assinalou, uma vez mais, o Dia Internacional dos Direitos Humanos (10.12), uma data que evoca a importância universal da dignidade, da liberdade e do respeito por cada ser humano.
A sessão começou por relembrar o significado histórico de 1948, ano em que as Nações Unidas aprovaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Foram ainda recordadas figuras incontornáveis que contribuíram de forma decisiva para a defesa dos Direitos Humanos: Eleanor Roosevelt, Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela. Estes nomes inspiradores sublinham que os Direitos Humanos se constroem a partir da ação de pessoas empenhadas no bem comum, guiadas pela solidariedade e pela consciência cívica.
Este ano, a comemoração decorreu sob o tema “Pontes de Diálogo: a Escola e a Comunidade pelos Direitos Humanos”, que reforça a importância de ouvir, acolher, compreender e cooperar. Construir pontes é reconhecer que cada gesto tem o poder de transformar vidas, e que a escola é um espaço dinâmico onde todos contribuem para a construção de uma comunidade mais justa e participativa.

A celebração, que contou com a presença dos convidados especiais Rita Madeira (assistente social), Bruna Bandeira (linguista e professora), Ana Laranjeiro e Bruno Simões (especialistas em comunicação), reforçou a ligação entre a escola e a comunidade, demonstrando que a defesa dos Direitos Humanos é um compromisso partilhado por todos.



Ao longo da sessão, animada pela participação de alguns alunos da escola, que tocaram guitarra e leram poemas, foi destacado que os Direitos Humanos se constroem diariamente: no respeito pelo outro, na valorização das diferenças, na recusa de qualquer forma de discriminação e na promoção de um ambiente seguro, onde todos se sintam livres para aprender, participar e crescer. Cada aluno, professor e funcionário é, por isso, uma ponte viva — alguém que aproxima, apoia e transforma.
O evento terminou com um apelo inspirador: que os Direitos Humanos deixem de ser apenas princípios escritos e passem a ser práticas diárias — na escola, em casa, na comunidade e no mundo. Porque, ao defender os direitos de uma pessoa, estamos sempre a defender os direitos de todos.


Educação para a Cidadania
